Inovação Pedagógica
Ao
analisarmos as mudanças vivenciadas pela sociedade podemos perceber claramente
a necessidade de adaptação do homem no sentido de sentir-se parte desta onda de
mudanças. Dessa forma, é facilmente perceptível as dificuldades enfrentadas
pelos indivíduos no sentido de se ajustarem a esta demanda de transformações.
No
entanto, quando paramos para analisar algumas esferas da nossa sociedade
sentimos como se o futuro que se insinua estivesse retido em um “espaço-tempo”,
aprisionado em uma espécie de calabouço que não o deixa seguir o curso em
modernidade. Assim visualizamos a escola. Espaço de processamento de
informações pouco refletidas.
Embora
tenhamos avançado em busca de novas fórmulas, soluções para problemas e doenças
graves, previsões de catástrofes e tantos outros problemas, ainda não
conseguimos fazer da escola um lócus
de desenvolvimento das potencialidades humanas em sua plenitude.
Ao
refletirmos sobre o construcionismo definido por Papert como uma possibilidade
real de desenvolvimento dos educando, enquadramos esta prática como elemento
fundamental para compreendermos o conceito de inovação Pedagógica. No entanto,
é essencial esclarecer que a inovação pressupõe não apenas reformas
educacionais ou curriculares, mas, sobretudo, transformações significativas na
prática docente.
Dessa
forma, o educador assume o papel secundário no processo de aprendizagem, que
dar-se-á a partir de situações que oferecem o mínimo de ensino, permitindo ao
aluno diferentes momentos que estimulam a aprendizagem. Nesta perspectiva, de
inovação é essencial permitir ao educando a oportunidade de aprender de forma
autônoma, experimentando diferentes vivências pedagógicas que o estimule a
construir seu conhecimento a partir da descoberta.
Pensar
em uma mudança significativa na escola é muito mais que implantar meios
técnicos para a transformação das práticas docentes. A consolidação de
didáticas pautadas na tecnologia não irá garantir que a escola cumpra seu
papel. Uma educação tecnizada não nos aproxima da evolução almejada ou torna
nossas escolas mais eficientes.
A
inovação pressupõe novas formas e concepções de para entender o processo de
ensino e aprendizagem, e muito mais que isso, a inovação materializa-se em
práticas educativas que apresentem como foco principal o desenvolvimento do
educando a partir de suas reais possibilidades. A inovação advém de
experiências pedagógicas que concebem o educando como sujeito de suas próprias
aprendizagens, capaz de desenvolver suas potencialidades apenas com o auxílio
do educador, e não mais sob o seu condicionamento.
A
Inovação Pedagógica busca repensar e reconstruir toda a estrutura da
instituição escolar. Refletir essencialmente sob de que forma o educador pode
favorecer o crescimento dos sujeitos sociais, e libertar as ações destes dentro
e fora dos muros da escola e transcender o ato de educar também a momentos do
cotidiano em uma escola dentro e fora do espaço escolar. Livrar a cultura
escolar da falência e miséria sob a qual estruturamos o modelo de educação
falho e insuficiente que marcou e sentenciou indivíduos ao longo da história
humana. E não importa que essa “Nova Educação” venha a acontecer de forma
completamente presencial ou por meio de estruturas cooperativas de educação à
distância ou virtual, realizada através do subsídio de tecnologias de ponta ou
recursos pouco sofisticados. O importante é que esse novo conceito de educação
esteja pautado no compromisso com o crescimento social e intelectual, que
realize o objetivo de educar e formar que a atual escola não foi capaz de
honrar.
Pensar
em uma mudança significativa na escola é muito mais que implantar meios
técnicos para a transformação das práticas docentes. A consolidação de
didáticas pautadas na tecnologia não irá garantir que a escola cumpra seu
papel. Uma educação tecnizada não nos aproxima da evolução almejada ou torna
nossas escolas mais eficientes.
Prof.:
Mônica Suely Guerra Falcão de Andrade Lima
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